sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Moçambique deverá ser a quarta economia mundial mais dinâmica entre 2011 e 2015 - FMI

Moçambique deverá ser a quarta economia mundial mais dinâmica entre 2011 e 2015, depois de ter sido a sétima no período compreendido entre 2001 e 2010, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI).A ter fé da mesma projecção, o crescimento económico de Moçambique rondará a casa dos 7,7%, entre 2011-2015, contra 7,9% de 2001-2010.Esta instituição financeira mundial destaca ainda que nos próximos cinco anos Moçambique estará acima da Tanzânia, cuja dinâmica de crescimento será de 7,2%, Vietname (7,2%), Gana e Congo (7%), Zâmbia e Nigéria com níveis de crescimento a rondarem os 6,9% e 6,8%, respectivamente.No mesmo período, o crescimento da economia da China estará na banda de 9,5%, contra 8,2% da Índia e 8,1% do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da Etiópia, enquanto na década de 2001-2010 Angola registou a primeira posição com o PIB de 11,1%, contra 10,5% da China e 8,2% de Casaquistão.Abaixo de Moçambique estiveram as economias do Chade, Camboja e Ruanda com crescimentos de 7,9%, 7,7% e 7,6%, respectivamente.


Este nível de crescimento anual do PIB excluiu países com menos de 10 milhões de habitantes, o Iraque e o Afeganistão por razões não especificadas pelo FMI.Países mais atractivos, no que tange a países mais atractivos de África, o FMI coloca Moçambique no grupo de “outras economias atractivas” logo a seguir ao grupo de “maiores países do continente” que são África do Sul e Nigéria, enquanto Angola, Sudão, Guiné Equatorial, Congo e Sudão são “países que apresentam problemas à criação de negócios”.Entretanto, na óptica do FMI, o Índice Empresarial expressa a facilidade de fazer negócios no país com base em critérios como competitividade, liberdade económica e corrupção.O crescimento do PIB refere-se, por seu turno, à previsão do PIB para o período de 2011 e 2016.


Fonte: RM

Ressano Garcia: intenso movimento fronteiriço começou esta quinta-feira

O movimento fronteiriço entre Moçambique e a África do Sul, em Ressano Garcia, vai conhecer alguma intensidade a partir de hoje, com a entrada de cerca de 30 autocarros da Vale Maseru, uma companhia sul-africana vocacionada ao transporte de passageiros, sobretudo mineiros, que regressam ao país para passarem as festas de Natal e Fim-de-Ano junto de suas famílias.Domingos Tivane, director geral das Alfandegas de Moçambique, num breve contacto com a imprensa em Ressano Garcia, disse que está tudo a postos para acolher o elevado número de turistas e imigrantes moçambicanos vindos das terras do rand.Este movimento que deverá conhecer o seu pico entre os dias 23 e 24 de Dezembro.As condições logísticas para que os moçambicanos que trabalham nas minas da Africa do Sul possam entrar para passarem as festas sem problemas já foram criadas, disse Tivane destacando que existem efectivos em número suficiente para satisfazer a demanda.“Tivemos antes um momento de preparação conjunta no sentido de trabalhamos com a nossa contraparte sul-africana para facilitar o movimento de pessoas e bens na fronteira”, assegurou.


Dados da Delegação do Ministério do Trabalho na Africa do Sul, indicam que mais de 13 mil trabalhadores moçambicanos nas minas da vizinha África do Sul poderão regressar ao país durante esta quadra festiva.Este número corresponde ao total dos que, até ao momento, já manifestaram vontade de regressar a Moçambique para a festa do Natal e de Fim-de-Ano.Segundo as estimativas da Delegação do Ministério do Trabalho este número poderá aumentar nas vésperas da quadra festiva.O regresso deste grupo ao país começa hoje nas áreas de maior aglomeração de mineiros, nomeadamente Klerksdorp, Carletonville, Rustenberg e Welkom. A segunda fase, ou seja de retorno à África do Sul, arranca no dia 1 de Janeiro de 2012, podendo terminar no Domingo, 8 de Janeiro.


Fonte: (RM/AIM)