sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Segundo o Jornal Noticias, Moçambique melhora o seu índice de liberdade de imprensa.

MOÇAMBIQUE registou uma subida de 32 posições no índice mundial de liberdade de imprensa - revela o relatório de um estudo divulgado no último fim-de-semana em Genebra, Suíça, pela organização não-governamental francesa Repórteres Sem Fronteiras (RSF).

Segundo o documento, na edição 2011/2012, o nosso país encontra-se classificado no 66° lugar, contra o 98º em que ficou posicionado na pesquisa de 2010/2011. Para esta ascensão, valeu a melhoria do espaço de actuação de jornalistas, bem como o esforço que vem sendo envidado no sentido de criar mais legislação que proteja profissionais de comunicação social.


O surgimento de novos órgãos de informação independentes é um factor que também concorreu para esta classificação.


Maputo, Sexta-Feira, 3 de Fevereiro de 2012: Notícias

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Tempestades Cíclicas Preocupam Académicos

As tempestades cíclicas que têm estado a fustigar o país estão a merecer uma atenção da classe académica, que pretende desenvolver uma capacidade técnica que permita fazer uma gestão das intempéries, tendo em conta as previsões dos Serviços Meteorológicos.

De acordo com o Presidente do Conselho de Reitores de Moçambique, Patrício José, em contacto com o “Notícias”, tanto as cheias como as secas são cíclicas, e não existe neste momento capacidade técnica nem científica de fazer com que esta situação não aconteça. “O que nós temos que fazer é desenvolver uma capacidade técnica de fazer uma gestão, tendo em conta as previsões que se fazem, para que as perdas sejam mínimas, sobretudo em vidas e bens”, disse Patrício José, que é também Reitor do Instituto Superior de Relações Internacionais (ISRI).


O Presidente do Conselho de Reitores garantiu que já há reflexões académicas junto de várias instituições, dentre as quais o Instituto Nacional de Combate às Calamidades Naturais, com vista a minimizar os danos provocados pelas intempéries. “Já tivemos a primeira fase da reflexão e agora vamos para a próxima, que será a divulgação dos resultados que foram feitos junto do nosso mercado de trabalho, que são os professores e estudantes e esperamos que eles possam fazer uso deste material”, disse.


Os ciclones afectaram mais de 125 mil pessoas nas províncias de Sofala e Zambézia, centro, e Inhambane, Gaza e Maputo, sul, segundo dados divulgados pelo Centro Nacional Operativo de Emergência (CENOE).
A maioria dos casos resultou de inundações, mas houve desabamentos e destruição total de milhares de habitações construídas com materiais precários.
As duas tempestades tropicais, que afectaram a maior parte da costa moçambicana nos últimos 10 dias, já se dissiparam, mas mantêm-se alertas e situações de emergência em algumas zonas, nomeadamente junto dos mais importantes rios do centro e do sul do país.


O impacto negativo das recentes chuvas ciclónicas indica que mais de 17 mil hectares de culturas diversas ficaram inundadas só na província de Gaza.
Na sequência daquelas intempéries, os principais rios que atravessam ou limitam a província do Maputo, designadamente o Limpopo, Incomáti, Elefantes, transbordaram, tendo afectado também zonas de pasto e pequenos sistemas de irrigação.
Entretanto, num outro desenvolvimento, o Reitor do ISRI indicou como desafio para o presente ano lectivo a qualidade e a oferta. “Como sabem, os moçambicanos estão com uma sede de formação, e tem que ser assegurada a qualidade desejada para que os nossos quadros sejam competitivos, seja a nível nacional como estrangeiro”, salientou.


Patrício José indicou a importância da construção de mais laboratórios, mais meios informáticos e formação de recursos humanos ao nível de desafios que a docência no mundo contemporâneo se impõe, para garantir a qualidade dos quadros. “Então, sejam instituições públicas ou privadas, têm que fazer investimentos nesse sector”, apelou o Reitor.


Segundo o Presidente do Conselho de Reitores, a sociedade pode não estar informada, mas o Ministério da Educação tem um plano para formação de mestrados e doutorados para a área do Ensino Superior, o que vai contribuir para o desenvolvimento do país e, naturalmente, a introdução de novos cursos para as áreas que não nos são familiares.


Maputo, Quarta-Feira, 1 de Fevereiro de 2012: Notícias